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UEMG PODE PARAR AS ATIVIDADES EM 90 DIAS POR FALTA DE REPASSES DO GOVERNO DE MINAS GERAIS

23 de maio de 2018

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG,  emitiu nota alertando para uma possível interrupção no funcionamento  da instituição em razão de atrasos em repasses que deveriam ter sido feitos pelo Governo de Minas e que somam cerca de R$30 milhões. Esse é o valor estipulado pela pró-reitoria de finanças, pra que a UEMG consiga terminar o ano de 2018 sem interromper suas atividades.

 A nota divulgada pelo DCE afirma que a UEMG já tem mais de R$14 milhões (Universidade + fundações) de dívidas atrasadas, que já deveriam ter sido liquidadas. O estado de Minas Gerais já foi para o Cadastro Único de Convênios (CAUC), do Governo Federal, por não pagar as custas dos Correios no âmbito da UEMG.  

A limpeza, conservação e segurança das unidades estaria ameaçada porque as    terceirizadas começaram a demitir em algumas unidades, por  falta de pagamento dos funcionários. O estudantes denunciam ainda que falta internet, telefone e em alguns casos já começa a faltar até papel higiênico.

Na última semana o reitor da UEMG, Dijon Moraes, apresentou todas essas dificuldades e disse claramente que a situação coloca em risco à continuidade das atividades da universidade. O Conselho Universitário da Universidade do Estado de Minas Gerais – Conun irá protocolou   junto à Secretaria de Planejamento e Gestão – Seplag e à Secretaria de Fazenda – SEF pauta com os seguintes pontos: repasse dos recursos para quitação da dívida da universidade; repasse para quitação da dívida das fundações; repasse para quitação dos TCTF’s; suplementação orçamentária para manutenção e investimentos (o orçamento atual prevê recursos que garantem o funcionamento da universidade somente até julho).

Em 2013 o orçamento da UEMG era 160 milhões. Agora em 2018 é 168 milhões, contudo, em 2013 a universidade possuía cerca de 5 mil alunos e 500 professores, atualmente a universidade conta com cerca de 21 mil alunos e 1500 professores.

Veja o manifesto publicado pelo DCE:

FONTE: https://www.portalamirt.com.br