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APÓS REAJUSTAR SEU SALÁRIO EM 300%, GOVERNADOR DE MG ROMEU ZEMA OFERECE REAJUSTE DE MÍSEROS 3,64% AO FUNCIONALISMO PÚBLICO DE MG; PROPOSTA DE ZEMA COMEÇA A CAUSAR GRANDE CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO E PODERÁ TRAZER MUITOS PREJUÍZOS À SEGURANÇA DOS MINEIROS

6 de maio de 2024

PARA NÓS, 300%… PARA ELES, 3,6%”

Assim é a realidade no Estado de Minas Gerais após o Governador, Romeu Zema, reajustar o seu salário e de secretários em 300%, e encaminhar para a Assembleia Legislativa de MG o projeto de Lei de reajuste salarial dos servidores estaduais de míseros 3,64%, abaixo do percentual de inflação de 2023, que foi de 4,62%. Trata-se de uma proposta que causou efeito revolta em todas as categorias do funcionalismo público mineiro, principalmente na área de Segurança Pública (Polícia Militar, Bombeiros Militares, Polícia Civil, Polícia Penal, Agentes Socioeducativos), que tem perdas inflacionárias acumuladas de mais de 40%.

A classe da Segurança Pública começou uma mobilização que preocupa os cidadãos mineiros. Limitadas no direito de greve, as instituições de Segurança Pública começaram uma espécie de movimento conhecido por “estrita legalidade”, em que os policiais e agentes de segurança pública realizam apenas aquilo que a Lei manda, deixando de agir por iniciativa, mas apenas por acionamento ou solicitação. Isso tem feito o quantitativo de ocorrências de destaque como Tráfico de Drogas, Cumprimento de Mandados de Prisão e Ocorrências de Fiscalização de Trânsito caírem drasticamente em todo o Estado de MG, o que certamente poderá ocasionar aumento nos índices de crimes violentos em Minas Gerais. Segundo informações ainda não oficiais, estaria havendo uma diminuição considerável das ocorrências que dependem da iniciativa de policiais. Isso certamente traz um sentimento de insegurança e grande preocupação para a população mineira.

O Governador Romeu Zema alega que o índice de 3,64% de reajuste seria o máximo que o Estado de MG poderia oferecer para manter as contas em dia. Porém, o Estado de Minas finalizou o ano de 2023 com superávit BILIONÁRIO.

Além do reajuste minúsculo, o Governo de Minas ainda tenta através de outro Projeto de Lei, aumentar a alíquota de contribuição dos militares junto ao IPSM (Instituto de Previdência dos Militares de MG), tenta diminuir o repasse ao IPSM da obrigação patronal do Estado de 16% para 1,5%, o que pode afetar drasticamente as contas do Instituto. Zema ainda propõe uma implementação de uma alíquota de 3% para a saúde. Essas propostas resultariam na DIMINUIÇÃO REAL DOS SALÁRIOS DOS MILITARES. Um ato como este pode “fechar a tampa do caixão” de Zema em sua pretensão na Política Federal junto de Bolsonaro, já que suas medidas para com os militares de MG estão na contramão do que Bolsonaro defendia a nível federal em seu Governo.

Fato é que o Governador Zema pode criar a PIOR CRISE na SEGURANÇA PÚBLICA das últimas décadas, podendo ainda ser maior do que a crise de 1997, em que milhares de militares cruzaram os braços e fizeram grande manifestação em BH, que acabou até com a morte do Cabo PM Valério, que lutava por seus direitos.

A falta de diálogo do Governo de Zema com as categorias de servidores certamente o enfraquece politicamente e poderá causar crises, além da Segurança Pública, como em áreas essenciais como a saúde, a educação entre outras.Isso certamente terá proporções negativas a nível Nacional, principalmente em relação à Segurança Pública.

Na opinião de muitos servidores de diversas categorias de MG, Zema tem sido um Governador ainda pior que Fernando Pimentel (PT), que atrasava salários, mas não tentava afetar direitos de servidores como Zema tenta fazer.

Seria o início da decadência de Zema na Política?

O Estado não é pra dar lucro! Ele precisa ser gerido a ponto de conseguir entregar políticas públicas à população, valorizando seu povo e seu servidor!

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