Quando alguém da família, já idoso, falece, nós o sepultamos e quando fazemos isso enterramos uma semente que carrega em si toda uma história de vida, da qual a nossa vida faz parte. É preciso morrer para nascer na família novas sementes, novas esperanças, pois mesmo na noite da dor e da perda, há o desejo, a esperança de se ver a luz. É por ela que vivemos, por essa luz! Se não morro para mim mesmo, e me uno ao Amor que se deixou morrer na cruz para que uma nova vida possa nascer em mim, vã e tola será minha vida. Preciso permitir que seja sepultado em mim toda forma de autossuficiência e arrogância para me ver no escuro da alma sobre o peso da Terra, nas cobranças e perseguições, nas incompreensões! Preciso sentir o quanto dentro de mim há de desejo de viver que empurra a casca para sair como broto de vida nova. Preciso silenciar e sentir a ação do calor e da chuva a forçar minha casca!
Não sei se sou semente que rompe em poucos dias ou como a semente do Cedro que leva 30 anos para eclodir! O que sei, e isso me basta, é que sou semente! Que o pai do céu é o agricultor e é Ele que me lança como semente, cuida de mim!
Cabe a mim florir!!!!!

Paz e bem!

Isabelle

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Texto: Isabelle – reprodução na íntegra ou parcial do conteúdo (texto e imagem) permitida somente mediante crédito.