As investigações da Polícia Civil apontam que o assassinato do padre Adriano da Silva Barros foi planejado para quitar dívidas com traficantes do Rio de Janeiro. O corpo do sacerdote foi encontrado no início da noite de quarta-feira (14) próximo ao Córrego Pirapetinga, em Manhumirim. O corpo da vítima, que estava desparecida desde terça-feira (13), foi localizado carbonizado e com perfurações causadas por arma branca.

Desde a prisão de um dos envolvidos no crime, a polícia seguiu em investigação, acreditando que versão apresentada pelo suspeito preso seria falsa. Segundo o delegado Glaydson de Souza Ferreira, nessa quinta-feira (15) durante novo interrogatório com o conduzido, foi apurado que o crime teria sido premeditado. Segundo o autor, houve uma reunião no sábado com outras duas pessoas.

Ainda segundo o delegado, no dia dos fatos, os indivíduos atraíram o padre de alguma forma e tentaram roubar valores e o veículo dele. Isso porque o irmão do conduzido, oriundo do Rio de Janeiro, estava devendo certa quantia de drogas que adquiriu no Rio, e tinham o compromisso para, ainda nesta semana, pagar valores entre R$ 30 mil e R$ 50 mil de uma droga que teria sido apreendida em uma operação policial.

Ainda durante os trabalhos dessa quinta-feira, a polícia apurou que um outro envolvido, tendo conhecimento da ação criminosa, teria fornecido combustível para queimar o corpo da vítima. O suspeito já foi identificado e as buscas pelo veículo continuam.

*informações G1 dos Vales