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TIRO NO PÉ: PROJETOS DE VENDA DE IMÓVEIS DA UEMG, HOSPITAIS E INÚMEROS OUTROS PRÉDIOS DO ESTADO DE MG GERAM GRANDE REJEIÇÃO E DESGASTE POLÍTICO PARA O GOVERNADOR ZEMA E VICE MATEUS SIMÕES; ATÉ DEPUTADOS E PREFEITOS ALIADOS REPUDIAM A PROPOSTA EM TODO ESTADO DE MG

1 de junho de 2025

Os projetos do Governo de Minas Gerais que visam a venda de imóveis públicos — incluindo prédios de instituições estratégicas como a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) — vêm enfrentando crescente rejeição por parte da população mineira. A proposta, que tem sido duramente criticada por movimentos sociais, entidades acadêmicas, servidores públicos e setores da sociedade civil, é vista como uma política de desmonte do patrimônio estadual em troca de um alívio fiscal momentâneo.

A percepção predominante entre os críticos é que o governo de Romeu Zema, ao priorizar a venda de ativos públicos, está abrindo mão de bens construídos ao longo de décadas com recursos da população, para atender a uma lógica de gestão ultraliberal que não dialoga com os interesses coletivos nem com o direito à educação, saúde, cultura e segurança pública de qualidade. A tentativa de alienar imóveis da UEMG, por exemplo, gerou indignação entre estudantes, professores e pesquisadores, que veem na medida uma ameaça direta à continuidade e ao fortalecimento da universidade.

Essa rejeição pode ter um impacto significativo no cenário político estadual. Romeu Zema, embora tenha sido reeleito em 2022, começa a enfrentar desgaste político junto a setores que antes o apoiavam. A insatisfação com medidas impopulares como a venda de patrimônios públicos pode se refletir não apenas em sua imagem, mas também na viabilidade de projetos políticos futuros — tanto uma eventual candidatura nacional quanto o apoio a um sucessor em Minas Gerais.

Mateus Simões, atual vice-governador e figura cada vez mais presente nas articulações políticas do governo, também corre o risco de herdar esse desgaste. Ao alinhar-se fortemente com a agenda de vendas e privatizações, Simões poderá encontrar resistência caso venha a se lançar como candidato em futuras eleições estaduais. A população mineira tem dado sinais claros de que não aceita políticas que coloquem o interesse público em segundo plano, especialmente em áreas sensíveis como educação, saúde e segurança.

A tentativa de passar por cima da opinião popular e acelerar a alienação de bens públicos pode sair caro politicamente. Em vez de fortalecer o Estado, essas medidas aprofundam o abismo entre o governo e a sociedade, minando a confiança nas instituições e enfraquecendo o capital político de seus líderes.

Se Romeu Zema e Mateus Simões não recuarem ou ao menos abrirem espaço para o diálogo e a construção de alternativas, correm o sério risco de ver seus projetos futuros naufragarem diante de uma população cada vez mais consciente e mobilizada contra o desmonte do patrimônio público. Até mesmo os deputados estaduais e federais, prefeitos e vereadores aliados de Zema repudiam os Projetos de venda de inúmeros imóveis do Estado de Minas Gerais para pagamento de parte da dívida de Minas com a União. Quase uma unanimidade vê que a negociação com a União deve seguir outros caminhos.

Os Projetos seguem na ALMG mas tudo indica que não terão futuro, pois já fazem história como os Projetos que mais causaram rejeição do POVO MINEIRO, e consequentemente, rejeição pelas autoridades legislativas de MG. A população mineira espera ser bem representada, fazendo que ambos os projetos sejam massivamente REJEITADOS.

Texto: Carangola Notícias – Reprodução de conteúdo permitida somente mediante autorização prévia e créditos.