A atualização dos números dos casos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti, a Dengue, Zika e Chikungunya, aponta quase 10 mil casos confirmados nos 34 municípios que fazem parte da Superintendência Regional de Saúde de Manhuaçu.

Além disso, três óbitos, dos quatro que estavam em investigação, foram confirmados em laboratório por dengue, sendo dois em Carangola e um em Orizânia. Outro óbito segue ainda em investigação. A informação foi divulgada pela Superintendência Regional de Saúde para a reportagem do Tribuna do Leste.

Um levantamento detalhado sobre a dengue mostra que em apenas dois municípios a incidência de casos prováveis e confirmados da doença é considerada muito baixa. São eles São José do Mantimento e Pedra Bonita. Outros três municípios, Orizânia, Conceição de Ipanema e Mutum, tem número de casos suspeitos notificados considerado médio.

Em nove municípios, incluindo Taparuba, Lajinha, Manhumirim, Santana do Manhuaçu, Luisburgo, Santa Margarida, Caiana, Faria Lemos e Pedra Dourada, o número de casos prováveis de dengue tem média considerada alta.

Já nos outros 20 municípios Pocrane, Ipanema, Simonésia, Chalé, Durandé, Martins Soares, Reduto, Alto Jequitibá, Alto Caparaó, Caparaó, Espera Feliz, Divino, Fervedouro, Carangola, Tombos, Abre Campo, Matipó, Caputira e São João do Manhuaçu e a própria cidade de Manhuaçu, a incidência é considerada muito alta, acima de 500 casos para cada 100 mil habitantes em média.

O Superintendente Regional de Saúde de Manhuaçu, Victor Carvalho, destaca a importância do combate aos focos e criadouros do mosquito Aedes Aegypti, com diversas ações dos municípios e da população, como forma de controlar os casos da doença.

Fonte: Júlio Oliveira / Tribuna do Leste.

NOTA DO SITE CARANGOLA NOTÍCIAS: É nítido que a situação de dengue em Carangola é muito complicada, talvez a pior da história em relação à epidemia de dengue. Apesar do trabalho árduo da equipe de endemias, a cidade é grande para o tamanho da equipe. É certo que o cuidado primário deve ser da população. Mas não se pode negar que o trabalho de uma boa equipe do setor de endemias de combate à Dengue, faz muita diferença. Não seria o momento de aumentar consideravelmente essa equipe para alcançar mais locais com focos do mosquito, em menos tempo e com maior eficiência? O dia D precisa ser menos publicitário e com mais eficiência para o real combate aos focos do mosquito da dengue, não é mesmo?

DÊ A SUA OPINIÃO: AUMENTAR O EFETIVO DE FUNCIONÁRIOS DA EQUIPE DE ENDEMIAS PARA UM TRABALHO AINDA MAIS ABRANGENTE PODE AJUDAR CONSIDERAVELMENTE NO COMBATE À DENGUE?
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